A cidade, com suas construções e acidentes geográficos, só existe quando percorrida pela memória, é a experiência humana que trafega por suas ruas e lhe confere sentido - particular e coletivo. Neste livro, quem nos convida a conhecer a cartografia d
Boitempo
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NOIVA DA REVOLUÇÃO - ELEGIA PARA UMA RE(LI)GIÃO

NOIVA DA REVOLUÇÃO - ELEGIA PARA UMA RE(LI)GIÃO

Marca: Boitempo Referência: 1630

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A cidade, com suas construções e acidentes geográficos, só existe quando percorrida pela memória, é a experiência humana que trafega por suas ruas e lhe confere sentido - particular e coletivo. Neste livro, quem nos convida a conhecer a cartografia do Recife são as reminiscências de um dos maiores intelectuais brasileiros: Francisco de Oliveira.Não se trata de um emaranhado de datas e documentos históricos. Testemunha de fatos políticos e sociais que marcaram o Brasil e o Nordeste, o sociólogo pernambucano desenvolve, em Noiva da revolução, um ensaio histórico-político-sentimental munido de suas lembranças, duas mãos e o sentimento do mundo , como registra. Neste texto inédito, Chico conta que estava junto do então governador Miguel Arraes quando o coronel Dutra de Castilho deu-lhe voz de prisão, no Palácio do Campo das Princesas. Relata também a escuta, em uma extensão telefônica, do diálogo entre Arraes e João Goulart, este ironizando o medo do governador diante da movimentação das tropas do general Justino, que segundo o presidente (deposto posteriormente) estariam nas ruas para proteger Arraes.Tais revelações são descritas na prosa rica em poesias e canções, encadeadas não apenas pela diversidade das reminiscências pessoais do autor, mas sobretudo pela análise contumaz daquilo que não foi, da cidade e de sua promessa de realização. Sobre o Recife, a Noiva da revolução segundo poema de Carlos Pena Filho, Chico de Oliveira diz: Cerimônia marcada, na undécima hora sempre chegavam sinistros homens, deixando para trás amargas lembranças vestidas de luto .Além do ensaio inédito sobre o Recife, o volume, publicado pela Boitempo, trás nova edição de Elegia para uma re(li)gião, uma das principais obras de Chico de Oliveira. Escrito há mais de três décadas, em 1977, o texto é um estudo sobre as relações do Estado com a sociedade brasileira e nordestina, abarcando a experiência da Sudene - criada em 1959, extinta em 2001 por FHC e relançada pelo presidente Lula, em

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  • Editora: BOITEMPO
  • Formato: 16 x 23
  • Página: 280
  • Gênero: SOCIOLOGIA

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