"Em Reflexões sobre a guilhotina , ensaio inédito no Brasil do vencedor do Prêmio Nobel, Albert Camus, o autor demarca sua posição contrária à pena de morte. O livro ainda conta com um prefácio à edição brasileira escrito por Manuel da Costa Pinto.
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REFLEXÕES SOBRE A GUILHOTINA

REFLEXÕES SOBRE A GUILHOTINA

Marca: Record Referência: 7058

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"Em Reflexões sobre a guilhotina , ensaio inédito no Brasil do vencedor do Prêmio Nobel, Albert Camus, o autor demarca sua posição contrária à pena de morte. O livro ainda conta com um prefácio à edição brasileira escrito por Manuel da Costa Pinto.   Em 1914, o pai de Camus, descrito como um homem bom, comparece a uma execução pública. Após a decapitação do assassino, considerada por muitos uma pena ?suave demais? por conta de seus crimes, ele volta para casa em choque, em completo silêncio, passa mal e vomita. Como essa ?justiça? pode deixar um homem nesse estado?, questiona o autor argelino. O que há de errado com essa condenação? Esse é o ponto de partida de Reflexões sobre a guilhotina , ensaio em que Camus, um dos mais importantes pensadores do século XX, discute a pena de morte, em especial a morte na guilhotina. Para tanto, ele tece críticas a qualquer argumento em defesa da pena capital. Para Camus, numa sociedade dessacralizada não pode haver uma pena definitiva. Enquanto para a Igreja católica a pena de morte não é o fim - afinal, é provisória: o condenado é arrancado da sociedade, mas com chance de redenção no pós-vida -, na sociedade em que vivemos a pena capital é, sim, definitiva. É uma afirmação de que alguém é absolutamente mau enquanto a sociedade seria absolutamente boa, e coloca o juiz no lugar de Deus. Além disso, Camus argumenta que, para se acreditar que a morte na guilhotina teria um caráter exemplar, seria preciso partir do pressuposto de que a morte de um criminoso condenado num processo judicial, sujeito a falhas, impediria crimes que poderiam nunca ser cometidos. Ou seja, mata-se uma pessoa por uma hipótese. Camus percebe a pena de morte como nada mais que uma lei de talião da sociedade - um ?olho por olho?. E vê nela uma contradição: como pode uma lei responder a um instinto natural quando o papel da legislação é justamente inibir os ímpetos mais animalescos da humanidade? Em sua análise, o Estado e a sociedade, mais que cúmplices, sã

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  • Editora: RECORD
  • Formato: 11,5 x 17,5
  • Página: 96
  • Gênero: GERAL

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